quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Amor.com

Eu costumava ser daquelas que acreditava que um belo dia, um príncipe chegaria pra me buscar. Mas nuca imaginei que seria através de um computador. Ao invés de um cavalo, ele vinha sentado numa cadeira. Espada? Que isso? Teclado e mouse à postos. Meus olhos... Não. A tela.
Pois é. Logo eu, que desprezava tudo isso, me deixei levar.
Aqui estou. Diante do meu computador, escrevendo sobre alguém que só vi através de fotos, mas que brigo, discuto e amo como se estivesse logo aqui na minha frente. Quem é ele que me fez pirar? Que me fez acreditar em amor.com? É. Eu nem sei direito quem fez com que eu saísse de órbita. Totalmente fora de mim, eu estou agora.
Já não consigo imaginar minha vida sem saber como foi seu dia, todas as noites. Como você está, se está bem ou não, feliz ou triste. Se está com problemas, se está de bem com tudo. Aonde vai, com quem. Ah, um pouquinho de ciúme não faz mau pra ninguém, não é?
Meus planos são feitos pensando em você e só em você. Numa forma calculista de te ter futuramente, ou somente de te ver, te ouvir, te sentir.
Eu já consigo sentir a inveja correndo por minhas veias. Inveja dos seus amigos por participarem do seu dia-a-dia. Do Sol que insiste em entrar pela janela do teu quarto pela manhã. Da chuva que te molha o rosto, desprevenido na rua. Das músicas que embalam seus dias, suas tardes e noites. Dos olhos que observam atentamente teu sorriso. Das mãos que te tocam, dos braços que te abraçam, das bocas que te beijam.
Nunca, em toda a minha vida, olhos me olharam tão fixamente como os seus naquelas fotos. Nunca, uma boca me chamou tanto como a sua. Mesmo que não tenha a visto, nem visto seus olhos. Nunca meus sonhos foram tão constantes, nem meus sorrisos. Muito menos minhas lágrimas. Lágrimas essas, que só perdia quando me machucava fisicamente. Hoje, me machuco sentimentalmente. Mas sei, que logo depois, você mesmo, que machucou, vai curar-me.
Não faz muito tempo que te dei a coisa mais preciosa que tinha. E logo me entreguei totalmente a você. Dei-lhe, então, meu coração e meu amor. Presente esse, que não posso, não devo e nem quero tirar de você. Jamais serão de outra pessoa. E dali pra frente é seu dever cuidar deles, porque são seus. Não faz muito tempo também, que fizemos nossos últimos planos. Quem diria... Eu fazendo planos...
Imprevisível. Assim é você. E eu, tão previsível nas minhas falas e nos meus sentimentos. Mas meus movimentos se tornam cada vez mais lentos, mais calculados, mais pensados... Para que não haja nenhum tipo de desentendimento.
Cada vez que suas palavras me tocam de uma forma positiva é como um "print" em mim. Lembro daquilo por um bom tempo, e se me perguntar hoje o que houve dias pra trás, tenha certeza, eu saberei responder. Está tudo gravando em mim, como tatuagem.
Você é exceção. A exceção do que é amor pra mim. Amor esse, que até hoje não sou descrever ou explicar, só sentir. Quando eu tive certeza de que te amava eu logo soube, que você não era só a exceção do que era amor, mas também a exceção da pessoa que me faria planejar, sonhar, imaginar, fantasiar, chorar, emocionar, apaixonar... Enfim, e tudo que eu fizer que lhe envolver e que, logicamente, não envolverá mais ninguém. Nunca.
Eu bem sei que só tenho 15 anos e que tenho muito pra viver, assim como você. Mas dizem que primeiro amor a gente não esquece, e aqui está você. Eu não te esqueci, apesar de tudo e nem vou. Você está gravado em mim e em todo lugar que vou ou olho.
Hoje eu sei, que não sei nada sobre o amor. Mas posso afirmar que vivi e vivo um. O seu. Não. O nosso. E eu preciso fazer-me acreditar que não é um sonho. E só sonhar com o dia em que isso tudo vai deixar de ter um ".com" no fim, e passar a fazer parte das lembranças verdadeiras, não das fantasiadas.
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